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CEFET-MG

Docentes do CEFET-MG têm dois projetos aprovados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia

Segunda-feira, 25 de novembro de 2019
Última modificação: Segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Com o desafio de contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação do País no ensino de ciências na educação básica, professores de todo o Brasil foram convidados, por meio da Chamada nº 05/2019, a apresentar projetos ao Programa Ciência na Escola, do Ministério da Ciência e Tecnologia (CNPq).

Dois projetos propostos por pesquisadores do CEFET-MG foram aprovados: “Ciência na escola com a agroecologia e os objetos de aprendizagem”, do professor Bráulio Silva Chaves (do Departamento de Ciências Sociais e Filosofia) e “Afrociências: democratização e popularização do conhecimento cientifico”, da professora do Departamento de Educação, Silvani dos Santos Valentim.

A primeira iniciativa, contemplada com R$60 mil, será desenvolvida a partir de fevereiro de 2020, durante dois anos na Escola Estadual Aarão Reis, no bairro Madre Gertrude, próximo ao campus II. A proposta do pesquisador é configurar redes de conhecimento e produção de ciência e tecnologia em conjunto com alunos, professores e técnicos da unidade de ensino.

Os instrumentos utilizados como “ponte” para a aprendizagem serão a agroecologia e a construção de objetos de aprendizagem. No âmbito da agroecologia, estão previstas sessões de cinema comentado, práticas de educação em saúde e educação ambiental, construção de hortas comunitárias, entre outras práticas. Também serão produzidos objetos de brincar, componentes lúdicos, elementos de arte, ensino e aprendizagem. Os recursos auxiliam na percepção dos vínculos entre a história e a cultura na produção científica e tecnológica.

O segundo projeto, contemplado com R$59.200, é uma pesquisa-ação que, desde o mês de outubro, está sendo executada na Escola Estadual Madre Gertrudes, também próxima ao campus II, com o objetivo de diminuir a disparidades de raça e gênero nas ciências e tecnologia e garantir a igualdade de acesso a todos os níveis de educação e formação profissional para os mais vulneráveis.

A unidade de ensino escolhida para o projeto possui o menor índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) da Região Oeste da capital mineira. Durante o desenvolvimento da proposta, serão trabalhadas as contribuições e potencialidade dos afro-brasileiros e indígenas para a produção do conhecimento científico, fazendo uma interação dialógica entre os saberes das instituições de ensino superior e os saberes da população participante.

Redação – Secretaria de Comunicação Social/CEFET-MG
(fonte: https://cefetmg.br/noticias/arquivos/2019/11/noticia046.html)